quarta-feira, 4 de março de 2009

21 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN


O QUE É SÍNDROME DE DOWN?

O nome Síndrome de Down surgiu a partir da descrição de John Langdon Down, médico inglês que descreveu em 1866, pela primeira vez, as características de uma criança com esta síndrome.

A Síndrome de Down também pode ser chamada de trissomia do 21 e as pessoas que a possuem de trissômicos.

No Dia 21 de Março de 2006 foi comemorado o Primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida pela Associação Internacional Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com Síndrome de Down possuem, este ano a data é comemorada pela 4ª vez

Freqüentemente, a Síndrome de Down é chamada de "mongolismo" e as pessoas que a apresentam de "mongolóides". Todavia, estes termos são totalmente inadequados e carregam uma série de preconceitos criados a partir de descrições incorretas realizadas no passado e por isso, devem ser evitados.

A Síndrome de Down consiste em um atraso do desenvolvimento, tanto nas funções motoras do corpo quanto das funções mentais.

Diferente do que muitas pessoas pensam, a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma alteração genética que ocorre por ocasião da formação do bebê, no início da gravidez.

O número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe) e estes se dispõem em pares, formando 23 pares. No caso da Síndrome de Down, ocorre um erro na distribuição e ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos. O elemento extra fica unido ao par número 21. Daí também, o nome de Trissomia do 21.

Assim, a criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois.

Ainda não se conhece a causa dessa alteração genética, sabe-se que não existe responsabilidade do pai ou da mãe para que ela ocorra. Sabe-se também que problemas ocorridos durante a gravidez como fortes emoções, quedas, uso de medicamentos ou drogas, não são causadores da Síndrome de Down, pois esta já está presente logo na união do espermatozóide (célula do pai) com o óvulo (célula da mãe).

Estima-se que a cada 550 bebês que nascem, 01 tenha a Síndrome de Down, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético.

A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebê com esta síndrome: em idades compreendidas entre os 20-24 anos é de apenas 1/1490, enquanto que aos 40 anos é de 1/106 e aos 49 de 1/11. Contudo, cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade, em função da maior fertilidade nessa faixa etária.

Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras.

Contudo, com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade.

“Diminuir as dificuldades iniciais, valorizando o potencial das crianças, é essencial para o desenvolvimento de suas capacidades”