segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PREVENINDO A DEFICIÊNCIA AUDITIVA


Todo indivíduo para desenvolver uma linguagem, em especial na fase inicial da aquisição dessa, necessita de alguns requisitos e entre eles está a audição.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a deficiência auditiva ocupa o terceiro lugar entre as deficiências no país.

Antes do nascimento o feto já apresenta a capacidade de ouvir alguns sons. Após o nascimento a criança começa a ficar exposta a um universo de sons diferentes, predominando a linguagem falada. Através dos estímulos e exposição repetitiva dos sons da língua, a criança passa também a dar significados, dando início ao processo de construção da linguagem.

Partindo do pressuposto da importância do estímulo auditivo, a criança que não ouve tem tendência de apresentar dificuldades na construção da fala e da linguagem, bem como futuramente acarretar problemas na leitura e na escrita que a acompanhará por todas as fases de sua vida.

Ressalta-se que existem várias formas de prevenir a perda auditiva, ter conhecimento de algumas informações é fundamental, e colocá-las em prática é mais importante ainda. Os pais são os principais colaboradores da prevenção auditiva, visto que precisam saber como proceder desde o momento em que planejam ter um filho até a fase adulta dessa criança.

Segue abaixo alguns cuidados que os pais devem ter para propiciar uma boa saúde auditiva aos seus filhos. Observe:

Cuidados ao engravidar

• Ao decidir engravidar procure orientação médica;

• Caso exista alguma pessoa com deficiência na família realize um exame conhecido como cariótipo, através desse o casal identificará a probabilidade da criança apresentar deficiência;

• Antes de engravidar tome conhecimento das vacinas que deve tomar para prevenir a surdez e garantir a saúde do bebê. A rubéola, por exemplo, é uma doença que, quando adquirida por uma gestante, pode provocar surdez e cegueira no feto.

Cuidados durante a gravidez

• Sempre consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento, por mais simples que seja;

• Não ficar exposta a raios-x e tirar somente em casos extremamente necessários;

• Não consumir bebidas alcoólicas, drogas e fumos.

Cuidados após o nascimento do bebê

• A amamentação é extremamente importante, visto que fornece nutrientes, favorece a produção de anticorpos, bem como é responsável por uma ligação extremamente afetiva com a mãe. A postura em que a criança é colocada é muito importante, pois quando amamentada em posição errada pode provocar o desenvolvimento de otite, a posição mais ereta é a ideal;
• Atenção com objetos pequenos, como grãos de milho, feijão entre outros, pois a criança pode inserir no ouvido;

• Utilizar o cotonete somente na parte externa do ouvido;

• Evite deixar a criança exposta a ruídos intensos ou brinquedos que apresentam barulhos altos e estrondosos;

• Ficar atento a determinadas doenças que causam perda auditiva como, Sarampo, Caxumba, Meningite, Rubéola, Sífilis entre outras.

A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA COM O BEBÊ PREMATURO


Atualmente, o estudo do bebê prematuro tem ganhado mais ênfase. Segundo estudos realizados, esses bebês podem apresentar alterações iniciais na formação e maturação biológica, podendo ou não ter seqüelas. Essas seqüelas que podem vir a ocorrer, podem interferir no desenvolvimento normal das seguintes partes: motora, auditiva, física e psicológica da criança, alterando o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem.


O recém-nascido tem tido um enfoque merecido em diversas áreas da saúde com o objetivo de proporcionar um melhor desenvolvimento para esse.O trabalho de desenvolvido com o bebê prematuro é realizado de forma bem complexa, envolve conhecimento em neonatologia, em distúrbios da comunicação humana, da audição e de neurologia infantil.

O fonoaudiólogo atua com a equipe multidisciplinar, buscando realizar um trabalho coerente no qual venha a refletir uma concepção de desenvolvimento. A sobrevivência de um número maior de bebês prematuros depende totalmente do acompanhamento detalhado, para que esse tenha uma boa evolução.

A intervenção fonoaudiológica pode ser dividida didaticamente em imediata e de seguimento. A imediata é a nível emergencial e a de seguimento refere-se à questão do acompanhamento do bebê prematuro, dependendo de condições de caráter administrativo, físico, materiais e, até mesmo, pessoais no sentido de desenvolver propostas teóricas para nortear o desenvolvimento do diagnóstico a ser dado.


A ação fonoaudiológica com o bebê prematuro é bastante ampla, visto que aborda tanto os comportamentos presentes e necessários à comunicação humana quanto os eventuais distúrbios que possa vir a surgir.


Ressalta-se que os padrões de normalidade usados como fonte de diagnóstico são abordados mundialmente em diferentes visões do comportamento humano.Segundo estudiosos, alguns fatores são considerados como principais riscos para a evolução da linguagem:
1. Infecção perinatal

2. Peso ao nascimento

3. Dificuldade respiratória

4. Ototóxicos

5. Alteração de sucção/ alimentação

6. Malformações, principalmente cabeça e pescoço

7. Hiperbilirrubinemia/ transfusão exasanguínea

8. Antecedentes de perda auditiva

9. Antecedentes de distúrbios da linguagem.

A IMPORTÂNCIA DO TESTE DA ORELHINHA!


Todo bebê está submetido a apresentar possíveis problemas auditivos ao nascer ou adquiri-los nos primeiros anos de vida. Com a finalidade de prevenir a deficiência auditiva ou até mesmo de remediar, no caso dos bebês que apresentam surdez congênita e a importância desse exame, muitas cidades brasileiras já possuem Lei Municipal preconizando a obrigatoriedade do “teste da orelhinha” nos primeiros dias de vida ou até 3 meses de idade.

Tal lei se refere a um programa de triagem auditiva neonatal que tem como finalidade avaliar a audição em recém nascidos. Esse programa é eficaz no sentido de prevenção e cuidados auditivos, sendo indicado por instituições do mundo inteiro, visando o diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos.

Saiba questões importantes em relação a esse teste, como:


Quando deve ser feito?Orienta-se realizar o teste da orelhinha, nos primeiros anos de vida do bebê (3 meses), detectando perdas precoces que possam influenciar no aprendizado da linguagem. Geralmente o exame é realizado no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida. O tempo de duração varia entre 5 e 10 minutos, não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê. Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões acústicas evocadas (código 51.01.039-9 AMB).


Como marcar o teste?Procure clínicas que possuem médicos especializados em otorrinolaringologia e procure também o fonoaudiólogo, esses irão encaminhar e realizar o teste da orelhinha, respectivamente.


Qual o método utilizado?O método mais utilizado para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs) de acordo com o código (51.01.039-9 AMB). Considerado bastante objetivo, este exame é indolor e de execução rápida, realizada durante o sono natural do bebê.Utiliza-se um fone na parte externa da orelha do bebê. Demora de 5 a 10 minutos e não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê.O exame de EOAs baseia-se na produção de certo estímulo sonoro, bem como na percepção do retorno desse estímulo (eco), o registro é feito através do computador, verificando se a cóclea (parte interna da orelha) está normal, ou seja, em funcionamento, é emitido um gráfico com o diagnóstico do exame.


Como é dado o resultado?Após o final do exame, além do resultado, é passado para o responsável e para o médico que solicitou o exame, um protocolo de avaliação. No caso de suspeita de alguma anormalidade após a realização da triagem auditiva neonatal, o bebê será encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa.


Com o objetivo de ajudar a prevenir a deficiência auditiva, seguem abaixo alguns fatores que levam à surdez:

Fatores de risco para a surdez :

Bebê de 0 a 28 dias

- História familiar: ter outros casos de surdez na família;

- Infecção intra-uterina: provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose;

- Baixo peso;

- Hiperbilirubinemia: doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirrubina;

- Medicações ototóxicas;

- Síndromes neurológicas: Síndrome de Down ou de Waldemburg, entre outros.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009



CONSULTÓRIO FONOAUDIOLÓGICO: DRª GLÁUCIA CRISTINA

DISTÚRBIOS E ALTERAÇÕES TRABALHADAS:

- Retardo e Distúrbio de Linguagem; - Distúrbio de Leitura e Escrita (Dislexia); - Distúrbio Miofuncional Oral; - Disfagia (Alteração ou Dificuldade na Deglutição; - Disfonia (Patologias laríngeas / Alterações na Voz); - Gagueira; - Ceceio / Sigmatismo; - Afasia; - Disartria; - Distúrbio de Aprendizagem; - Distúrbio Articulatório; - Disgrafia; - Disortografia; - Deglutição Atípica e Adaptada; - Mal de Alzheimer; - Parkinson; - Deficiência Auditiva; - Fissura Lábio-Palatina; - Autismo; - Síndrome de Down; - Paralisia Cerebral; - Deficiência Mental; - Distúrbios Neurológicos e Degenerativos entre outros!
SUA SAÚDE COMUNICATIVA... NOSSO PRAZER E ALEGRIA

GAGUEIRA... FIQUE SABENDO!


GAGUEIRA
Por que algumas pessoas são gagas?
Traumas na infância e fatores genéticos podem estar por trás dessa dificuldade na fala.


Causas da Gagueira:
As causas da gagueira ainda não foram totalmente desvendadas. Já se sabe que traumas sofridos na infância, sustos, medos e perdas de pessoas queridas, por exemplo, são fatores que podem causar a gagueira. Se o problema for grave, um tratamento conjunto com um fonoaudiólogo e um psicólogo pode melhorá-lo e, até, resolvê-lo. Mas há casos em que a gagueira pode ser herdada de pais ou avós. Estes permanecem um mistério a ser desvendado pela ciência.

Até os três anos de idade, a gagueira é considerada normal, pois, é nessa fase que se conhece o mundo das palavras, tudo é novo e aprendido ao mesmo tempo. Nesse período, os pais ou as pessoas que cuidam da criança não devem apressar sua fala, para que ela não atropele as palavras na hora de se comunicar. Para isso, devem ter paciência para ouvi-la e nunca completar as suas frases. Se a gagueira continuar depois dessa idade, é aconselhável uma visita ao fonoaudiólogo que irá ajudá-la no uso da linguagem.

No caso das crianças, brincadeiras com fantoches, jogos educativos e interativos são utilizados como tratamento. Já para os adolescentes e adultos, exercícios mais técnicos utilizando a fala podem ajudar a se expressar sem gaguejar.

Normalmente, por ficarem ansiosas com a dificuldade de falar, as pessoas gagas gesticulam e se movimentam de maneira nervosa. Seus músculos, principalmente os do rosto, ficam tensos, assim como outras partes do corpo. Isso acontece como uma espécie de defesa, um reflexo do corpo por causa do medo de gaguejar ao falar.

Na maioria das vezes, a gagueira se limita à fala normal. Cantar, ler devagar e gritar são atitudes capazes de fazer desaparecer temporariamente a gagueira. Isso porque, essas outras formas de comunicação acontecem em um ritmo diferente, que faz com a fala corra livremente. Com mais liberdade, a pessoa gaga sente-se protegida, pois está diante de outras formas de se expressar, maneiras diferentes da fala convencional.

Tanto nas crianças, como nos adultos, a dificuldade para falar não interfere no aprendizado. Pessoas gagas aprendem como todas as outras que falam normalmente. Elas apenas necessitam de mais atenção do ouvinte para serem compreendidas. Quem tem um irmão, primo ou amigo gago pode colaborar muito com ele sendo apenas paciente.


O que é a gagueira?

A gagueira é mais do que uma disfunção da fala. A gagueira é também uma disfunção de comunicação e do comportamento que afeta a pessoa como um todo e requer métodos de tratamento holísticos e exaustivos

Existem dois fatores a ter em conta ao considerar qual a melhor terapia da fala:
1. Não é possível eliminar a gagueira da noite para o dia. Se você sofre de gagueira há anos ou mesmo décadas, não a curará facilmente. Seja qual for a terapia escolhida, demorará provavelmente semanas ou meses antes de poder controlar a gagueira. As promessas de uma ¿cura¿ da gagueira em apenas alguns dias devem ser consideradas com extrema precaução.

2. A gagueira não é apenas uma disfunção da fala mas também uma disfunção de comunicação e comportamento. A gagueira pode ser comparada a um iceberg e a disfunção da fala apenas representa a ponta desse iceberg. O resto do iceberg é constituído por disfunções de comunicação e desordens de comportamento assim como sentimento negativo tais como vergonha, culpa, embaraço, etc. Uma terapia que se dedique apenas à disfunção da fala falhará em longo prazo. Uma terapia eficaz deve basear-se num método holístico e deve considerar todos os aspectos da gagueira: a disfunção da fala assim como desordens de comunicação e comportamento e os sentimentos negativos associados à gagueira.

Quando as crianças começam a ter dificuldades para falar, logo apresenta-se um exército de auxiliares,com frases do tipo : pense antes de falar ; fale devagar ; respire fundo ; repita comigo¿ Todos amorosamente empenhados em fornecer à criança algum tipo de ajuda.

O que esses "ajudantes" não sabem é que eessa atitude inadequada faz com que a criança receba as informações de forma negativas quanto à capacidade que ela tem de expressar-se.
Assim o que inicialmente era um problema de disfluência normal de fala, ou seja, uma inabilidade temporária, que desapareceria com a maturidade do sistema neurológico e fonoarticulatório, torna-se a temida gagueira.

Uma das possibilidades do surgimento da gagueira acontece quando o indivíduo por não acreditar na sua competência para falar (num processo não consciente) cria uma série de manobras e artifícios para tenta "encaixar" sua fala naquilo que os outros esperam.
Este "ajuste de performance" gera uma tensão que impede o harmonioso funcionamento entre os sistemas neurológico, respiratório, fonatório e articulatório, criando então uma fala ruim, cheia de repetições e hesitações,chamada popularmente de gagueira, que só tende a piorar quanto mais a criança se esforça para livrar-se dela.
Cria-se então um círculo vicioso de comprometimento emocional e físico, e a fala disfluente acaba sendo registrada no cérebro como a fala correta daquela pessoa,ou seja,forma-se uma espécie de mapa cerebral (os engramas) de uma fala que o organismo aceita como correta,mas que os outros e o próprio individuo não.
O que era um problema passageiro,torna-se então um distúrbio emocional,físico e neurológico,que poderá acompanhar o indivíduo por toda a vida.


O papel do fonoaudiólogo:
Identificar em que nível está o problema e orientar as pessoas que convivem com a criança sobre como realmente auxiliá-la.
Caso a disfluência normal de fala tenha efetivamente se transformado em "gagueira",a indicação será a terapia fonoaudiológica.


Na terapia serão trabalhados desde os fatores físicos e emocionais relacionados com a fala, até a formação de um novo "mapa neurológico",com informações sobre um novo padrão de fala, correto agora em todos os sentidos.
A gagueira tem cura!
Nem todo o "gaguejar" é gagueira!

Pais,professores,pediatras
devem ficar atentos e procurar a orientação do fonoaudiólogo,antes de alarmarem a criança e fazê-la perceber que sua fala não está dentro dos padrões.

SAÚDE E HIGIENE VOCAL


Saúde e Higiene Vocal
Desde o início do século já existia uma preocupação com a Saúde e Higiene da Voz. O primeiro livro onde encontramos ouvir falar deste assunto no Brasil foi "Higiene na Arte, Estudo da Voz no Canto e na Oratória", escrito pelo médico , Francisco Eiras, datado de 1901.

O Que é Higiene Vocal?
"São algumas normas básicas que auxiliam a preservar a saúde vocal e a prevenir o aparecimento de alterações e doenças".

A quem é dirigido este assunto?
Dirigem-se a todas as pessoas, Devem ser seguidas por todos, principalmente por aqueles que se utilizam mais da voz ou que apresentam tendência a alterações vocais". Esses são chamados os profissionais da voz: professores, atores, cantores, locutores, advogados, telefonistas, pastores, políticos, entre outros. Entretanto, muitas das atividades verbais utilizadas por eles são incompatíveis com a Saúde Vocal, podendo danificar os delicados tecidos da laringe e produzir um distúrbio vocal decorrente do abuso ou mal uso da voz". É alarmante o fato de quase não haver, nas universidades, uma preocupação em preparar estes profissionais para lidar com a voz no seu dia-a-dia, já que ela é parte fundamental como instrumento de trabalho.

Quais as consequências dos abusos vocais?
"Dentre as alterações orgânicas mais freqüentemente observadas nestes profissionais, encontramos os nódulos vocais ( nodulações semelhantes a calos) e edemas ( inchaço das pregas vocais)".

Quem pode tratar dos problemas da voz?
Médico Otorrinolaringologista e Fonoaudiólogo somente. EXAME MÉDICO DAS CORDAS VOCAIS Laringoscopia O médico otorrinolaringologista é quem pode diagnosticar possíveis problemas no aparelho fonador. A partir de seu diagnóstico se necessário, o fonoaudiólogo, que trabalha juntamente com o otorrinolaringologista, fará a correção de possíveis problemas através de exercícios e condutas.

Algumas formas de abuso vocal:
Cantar sem suporte respiratório; Falar com golpes de glote; Tossir ou pigarrear excessivamente; Falar em ambientes ruidosos ou abertos; Utilizar tom grave ou agudo demais; Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas; Praticar exercícios fisicos falando; Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes; Utilizar álcool em exesso; Falar abusivamente em período pré-menstrual; Falar demasiadamente; Rir alto; Falar muito após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos; Discutir com freqüencia; Cantar inadequada ou abusivamente ou, ainda, participar de corais e cantar em vários estilos musicais; Presença de refluxo gastroesofágico, altamente irritante às pregas vocais ( o refluxo gastroesofágico é decorrente de disfunções estomacais, responsáveis pela liberação de ácido péptico, que em algumas situações pode banhar as pregas vocais, agredindo-as).

Isso é para todos? "A voz deve ser sempre pensada em relação à saúde geral do paciente, em relação ao seu corpo todo, ao seu estado de saúde geral. Todo o sistema corporal afeta a voz; todo o corpo colabora na produção da voz. As condições ideais para uma boa produção vocal adequada correspondem a um estado de saúde geral dentro das melhores condições possíveis. Portanto, deve-se pensar não apenas nos aspectos que prejudicam as pregas vocais, mas sim no trato vocal integrado na saúde geral de cada paciente. Desta forma, podemos pensar que, apesar de as orientações serem gerais, as necessidades, assimilações e repercussões são absolutamente singulares. Por exemplo: o gelado, geralmente, prejudica a voz, mas a quantidade e a forma deste prejuíso se manifestam diferentemente em cada pessoa, dependendo do momento e da maneira em que este abuso foi cometido. As reações do corpo humano são únicas e dependem de cada indivíduo em cada momento."