sexta-feira, 9 de outubro de 2009


O QUE É DISTÚRBIO DE LEITURA E ESCRITA?
É um distúrbio de aprendizagem ou dificuldade relacionadas a leitura e escrita, bem como a compreensão destas.


QUAIS AS CAUSAS?
Alterações neurológicas;
Alterações auditivas;
Alterações visuais;
Problemas emocionais;
Incapacidade para aprender;
Falta de atenção;
Problemas de memória;
Alterações motoras;
Congênita e hereditária;
Sexo (mais freqüente em homens);
Inadequado processamento auditivo;
Falta ou insuficiente experiência cultural;
Nível sócio-econômico debilitado.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS GERAIS?
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento visual;
Falta de coordenação motora;
Dificuldade em distinguir direita de esquerda;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Falta de interesse em livros impressos;
Dificuldade em acompanhar histórias;
Dificuldade de orientação e seqüência temporal.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS FONOAUDIOLÓGICAS?
Atraso no desenvolvimento da fala e escrita;
Dificuldade para ler orações e palavras simples;
Inversão de palavras de maneira total ou parcial;
Confusão de letras parecidas no som;
Leitura lenta e sem ritmo;
Não compreende o que lê;
Dificuldade na pronúncia de palavras monossílabas ou na soletração destas;
Dificuldade na percepção ou discriminação de estímulos auditivos;
Trocas, omissões ou inversões grafêmicas (letras);
Trocas ou omissões articulatórias (na fala);
Trocas de natureza perceptual auditiva;
Trocas de natureza perceptual visual.

QUAL O PAPEL DO FONOAUDIÓLOGO NA TERAPIA?
Orientar as famílias quanto as dificuldades apresentadas pelo paciente;
Esclarecer as dúvidas apresentadas pelos pais;
Orientar a família quanto o que esta pode fazer para ajudar na reabilitação do paciente;
Favorecer a adequação da comunicação escrita, através de atividades lúdicas e estimulantes, envolvendo o mundo das letras, palavras, frases e textos requisitados e espontâneos, como a compreensão destes;
Estimular e adequar a percepção e discriminação dos sons e das letras;
Promover a adequação da leitura oral e silenciosa e a sua compreensão;
Reintegrá-lo à sociedade, com o padrão adequado para uma melhor qualidade de vida emocional, social e intelectual.

QUAL O PAPEL DA FAMÍLIA NA TERAPIA?
Conscientizar-se a respeito do problema que seu filho apresenta e que a habilitação e/ou reabilitação não é imediata e não depende apenas do terapeuta;
Procurar se informar e estar a par do problema e da evolução da terapia e de como ajudar na reabilitação;
O ambiente familiar deve ser harmonioso, mantendo o equilíbrio emocional;
Fornecer ao seu filho todos os estímulos necessários, auxiliando no êxito da terapia.

2 comentários:

  1. O seu site está super, super!!! Informações precisas e importantes.
    Gostaria de saber se existe um teste pedagógico para o deficiente auditivo que avaliasse leitura, escrita e aritmética. O TDE, quando aplicado sempre dá a média inferior, pois não é adequado para o DA.
    Obrigada
    Olini Gioconda Dalmasio
    olini@uol.com.br - fone (15) 97367779 ou 35270654

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